Não é de hoje que queremos conseguir fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas como lidar com o excesso de coisas e informações que temos ao longo do dia a dia?

Em alguns momentos tentamos buscar cada vez mais conhecimento, a Internet é ótima para nos fornecer informações, mas como filtrar tudo o que existe e saber o momento de parar?

Sabemos que podemos criar e aprender até certo ponto, mas o senso de contribuir e aprender para continuarmos competitivos faz com que tenhamos que nos dedicar com afinco àquilo que fazemos e trabalhar mais e mais para não sermos os primeiros nas listas de demissões em meio à crise.

Mas será que estamos mesmo corretos ou estamos apenas achando desculpas para nossa sobrecarga e incapacidade de fazer mais com menos? Até que ponto estamos criando uma fantasia de estarmos sobrecarregados e até que ponto estamos realmente sendo produtivos e não estamos inventando tarefas inúteis ou matando tempo “enchendo linguiça”?

O medo de ser (se tornar) obsoleto faz com que estejamos dentro da Roda da Improdutividade, como eu chamo.

Quer saber se você está nela? Veja a seguinte lista:

  • Você não tem clareza do que vai fazer no seu dia, semana, mês;
  • Você não possui uma estratégia clara de como eliminar tarefas e concluir suas metas com foco e maestria;
  • Você está sempre exausto e desmotivado no final do dia;
  • As reuniões das quais você participa são longas e sem resultados concretos
  • Muita burocracia, pouco resultado prático;
  • Trabalho árduo não produzem satisfação, nem resultados sólidos;
  • Tudo irrita você;
  • Nenhuma tarefa que você solicita para alguém é entregue corretamente;
  • As pessoas ao seu redor não entendem o que você quer alcançar.

 

Estes são apenas alguns sintomas, a lista poderia ser ainda maior, sem dificuldade alguma de listar muitos outros fatores que nos tornam improdutivos.

Como podemos então buscar melhores resultados e aprender apenas o que realmente importa, filtrando o excesso?

 

Veja estas 7 dicas para focar melhor e obter melhores resultados:

1. Saiba o que você realmente quer

Crie sua estratégia sobre o que precisa melhorar ou aprender para chegar no próximo estágio de competência e lembre-se que, a cada mudança, você se torna incompetente em algo, isto é, novos conhecimentos geram inseguranças e requerem mais prática até se tornarem algo natural. Sua missão no trabalho e na vida fazem você escolher as melhores respostas e caminhar em busca dos resultados tão desejados. Aprenda as coisas que realmente fazem sentido para que você utilize e evolua e deixe o conteúdo bacana, mas não importante para este momento, para quando for o tempo mais oportuno!

 

2. Tenha consciência sobre as armadilhas

Quando estamos envolvidos no trabalho muitas distrações são apresentadas à nossa “rotina”. Whatsapp, Facebook, Twitter, redes sociais em geral, apenas para citar algumas coisas. Quando você começa uma atividade nova ou tem muitas a desenvolver, comece a fazer uma lista com tudo o que precisa ser realizado. Como segundo passo defina a prioridade e urgência de cada item. Foque no primeiro, conclua e siga adiante. Você ficará surpreso como consegue ser mais rápido e eficaz. Se você tem atividades que frequentemente não resultam em nada, elimine esta atividade da sua agenda, e se necessário, converse com as pessoas que participam deste tipo de reunião improdutiva, e definam, em conjunto, a meta da reunião para o dia e o tempo máximo de duração. É melhor fazer várias reuniões curtas com um único assunto, do que poucas reuniões com muitas coisas a serem resolvidas e não obter resultados concretos, ou pior, fazer nova reunião para terminar o assunto das reuniões anteriores.

 

3. Defina a comunicação como uma tarefa coletiva

A falta de clareza com informações é um dos grandes problemas enfrentados nas empresas atualmente. Faltam informações sobre atividades em andamento, a serem realizadas, sobre projetos, feedbacks sobre desempenhos, expectativas mal dimensionadas e a lista segue. Porém, se a equipe resolver criar um sistema de comunicação eficaz, muitos ruídos serão resolvidos e achismos serão quebrados. Quando melhor usar a comunicação e certificar que a informação está realmente compreendida e os envolvidos assumirem a responsabilidade pelas suas tarefas, melhor será o resultado final.

 

4. Busque entender como as pessoas ao seu redor pensam e agem

Quanto mais você buscar conhecer as diferenças personalidades, posturas e formas de pensar das pessoas com as quais convive, mais fácil será perceber que, no final, a razão está me um conjunto e não em indivíduos. Nenhum jogo é ganho com uma estrela, mas sim através de um resultado coletivo. Reconheça forças e virtudes (suas e de outros) e melhore o que precisa ser melhorado. Você escolhe se quer ficar na mesmice ou ajudar a se destacar e melhorar suas habilidades.

 

5. Monitore resultados com dados e indicadores que tenham sentido

Quando uma atividade for desenvolvida, crie parâmetros claros indicando resultados esperados para aquela atividade. Se você não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve, mas não é isso que se espera de você. Entenda o que é importante e como o resultado será dito como satisfatório. Nem tudo precisa ser complicado. Foque no essencial.

 

6. Faça as perguntas certas

Se você não tem clareza sobre o que fazer, não tenha vergonha de perguntar. Crie um cenário de colaboração, busque mais informações e interaja com as pessoas, fazendo todo e qualquer alinhamento necessário para obter as informações corretas e melhorar processos e, por consequência, os resultados.

 

7. Faça pequenas pausas

Acredite ou não, cinco minutos de intervalo para um café ou água fazem verdadeiros milagres. Quantas vezes você já resolveu um problema que estava “travando” o seu avanço no famoso “papo do cafezinho”? Sua mente refresca e você ganha mais produtividade!

 

Então, que tal começar a focar no essencial, buscar descobrir o que realmente e motiva e montar o seu planejamento (simples, porém funcional) para alavancar melhores resultados no seu dia a dia, e focar no que realmente importa?

Faça mais com menos!

 

Um forte abraço!

Ricardo